Translate
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Nume
Equilibro-me
Provoca-me euforia
Seria você uma
substância luminosa, lisérgica?
Transcendências...
Transfiro-me para
esferas rarefeitas, leves
diluo-me e torno-me melhor
Estendo-me
Espalho-me
Rompo limites
Liquefaço-me
E ao recompor-me
Retorno mais humana!
Lilian Valéria
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Suspiro
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Li e gostei...Que viagem...
Quando no vasto céu fitando os olhos,
Além do escuro, que lhe tinge a face,
Alcanço deslumbrado
Milhões de sóis a divagar no espaço,
Como em salas de esplêndido banquete
Mil tochas aromáticas ardendo
Entre nuvens d'incenso!"
Gonçalves Dias
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Zona Intermédia
domingo, 16 de outubro de 2011
Amor
O som do seu nome
brilha na noite
e o barulho do meu peito
soa
como o eco do vento
na folhagem.
Sentí-lo, decifrei um enigma
reparti a paisagem
o verde que resta em mim, nós.
E raios de sol
acariciaram meu ventre
incendiando o óleo
entre minhas pernas.
Quero a sinfonia
de nossos corpos
no exato momento
da criação
quando os sons
se fundem
em nossa dança
universal.
Lilian Valéria
Crazy Horse
Pouse sobre mim
Ilumine o verde de meus campos
Cavalgue sobre minhas matas
Comungue meu sangue
Deixe-me sentar na garupa louca
De seu ser
Caçar a fera dos prados
E montanhas.
Crazy Horse, deite-me na
Areia úmida da mais pura
Praia, do mar mais azul
Sob o sol mais vermelho
Incendeie minhas ideias (burocráticas/formais).
Ah! Crazy Horse! Conte-me histórias ancestrais
Do fim e início das coisas
E o pulsar das batalhas
Todas! Tolas!
Crazy Horse, temos o segredo do vento
que agita os cabelos de nossa crina!
Lilian Valéria
a alegria
e dividir com ela
o momento...
O tempo curto
se esvai num conta-gota,
E só a fumaça
do cigarro se movimenta
nesse quarto.
A lua desliza
pela janela
e o mundo sonha, talvez.
Aqui
eu e minha (in)consciência
dividimos dúvidas e poréns.
O amor fechou
pra balanço.
Interditou a felicidade
o sorriso pousou na cadeira
e dormiu.
Agora
olho o mundo lá fora
em preto e branco.
Lilian Valéria
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Arco Íris
poça de óleo
asfalto molhado
no chão vejo cores
que choveram do alto
Vinícius Deiró
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Viagem Angustiante
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Necessidade
Desviar o curso de um rio
Podemos ir além do que os olhos podem ver
Mudar uma paisagem
Podemos nos comunicar a quilômetros
Iluminar com um 'clic'
Mas do que vale isso...?
Se às vezes só precisamos de um uísque e um amor.
Marlon Maia
Lembro
Lembro sempre de você
Que esgota minha paciência
E me deixa de presente
Uma nova consciência
Sim, quase sempre consciente.
Quase sempre sim
Lembra o dia que me prendeu?
Estive ali, no tempo congelado
Até o nascer do sol que derreteu
Que alívio, não estava mais paralisado
Lembra daquele amigo meu?
Que estava entre as bananeiras
Ele via pessoas azuis
O laranja era eu.
Vinícius Deiró
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Nós
Iluminuras
Frescor da manhã
Hortelã
Somos
Continentes
Oceanos
Éter
Tessituras de sonhos
Transcendências
Só acontecem
Na centelha limiar
De pares
Lilian Valéria
sábado, 24 de setembro de 2011
Praça da estação
sábado, 17 de setembro de 2011
Sobre a árvore...Em Belo Horizonte.
Acolhe o soldado
descansa com sombra
o menor e o cavalo.
Vê só a árvore
Sol de meio-dia
Sol a pino no céu
caço sombra da copa folhuda
pode chegar que dá pra todo mundo.
A árvore com abraço verde
faz a cabeça
pendura a rede
que nesse mundo de meu Deus
Ela sobe
espalhando
harmonias no ar...
Lilian Valéria
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Janela Aberta
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Falta de inspiração
Por falta de leitura
Faço a poesia da rocha
Com a palavra seca e dura
Por preguiça
Faço a poesia vazia
Sem conteúdo, enchendo linguiça
Num vôo ao espaço
Faço a poesia livre
Gravidade zero
Sem rima, métrica ou com paço.
Vinícius Deiró
domingo, 4 de setembro de 2011
Alegórico
Poema riscado
Se nem ao menos
Sei o que se passa?
Se o presente me é
estranho
O futuro uma
incógnita
E o passado fede
à menção existencial
no presente?
Pena não
Lágrimas constatam
a estupidez de guerras
e a fome que sinto
visceral pela vida
não termina no pão
distribuído em mutirão
aos domingos
Porque a fome
que sinto visceral
pela vida
Sacia-se numa verdade
diminuta
num afago de asas
na irmandade dos opostos
na largura dos seus claros
de sol e água.
Lilian Valéria
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Sobre o caos
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Eterna mente
Eternamente
Estado de consciência alterado
Sinestesia
Aumento o fluxo de pensamentos
Para criar essa poesia.
Percepções apuradas
Perceber que minhas idéias
Não estão certas nem erradas
Mas sim vivas
Com toda simplicidade
De um pensamento complexo.
Vinícius Deiró
domingo, 28 de agosto de 2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Compreensão telepática
Vestígios lisérgicos
entre as fendas sinápticas
seria possível algum dia
comunicação telepática?
Telepatia,
Em um grau de compreensão
superior a empatia.
Melhor que entender
É compreender
ou quem sabe
transcender.
Vinícius Deiró
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Allegra Andante
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Sorriso de Mona Lisa
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
7 de agosto 2011
A tela é a janela
Medo diante da tela que me prende
Ouço vozes, diálogos
Crianças, alarme de casa e música.
O rapaz desliga o telefone
De volta à vida,
O alarme continuou ate fecharem a porta.
Ficou apenas a música
Que abriu as portas para o silencio.
Vento frio no corpo quente
Um mergulho em águas escuras
Estamos vivendo no mar
Mar de idéias
Grace Barreto
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Algo que li e gostei.
Qualquer coisa
Tudo ou nada
sábado, 6 de agosto de 2011
Ainda estou fazendo
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Momento Poético
Passou o instante
lumiar a ideia.
Miscelânea
energia que não é difusa
Não é clara
nem escura.
Brilhante como raio
Enche a alma
Confunde a razão
Balança
Sedimenta
a ação.
Sedimentação.
Lilian Valeria
sábado, 30 de julho de 2011
Inspiração
vem das pessoas
que se parecem
igualmente
ao leite de vaca
que é bom de se beber
e muito de se curar,
como o veneno da cobra.
Me inspiram as flores
os animais, as florestas
as caatingas
e os insetos também
Pois que tudo é uma
existência-conjunto.
Me inspiram os índios
e suas ideias a respeito
do universo.
E me inspiram também
as guerras
pois que mostram o quanto é
maléfico o capital
(como medicina alopática)
E a juventude transviada
porque é o avesso,
quando espetáculo de circo.
É preciso dizer ao homem
Mostrá-lo a si mesmo
Pois a busca pela sua verdade existe
Homeopaticamente
Antiga e derradeira.
Mesmo que aconteça no ópio
É preciso soltar-lhe as asas
para descobrir espaços...
Vídeos feitos no primeiro encontro "O brilho da pedra"
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Acordar Sozinho
Um dia ele acordou sozinho.
Desacompanhado de suas dores, mágoas e esperanças.
Sem saber nem o lado da cama onde deveria levantar. Sem vontade de levantar. Poderia levantar?
Abandonado pelo raciocínio e descrente das ilusões.
Com a sensação, de que o que antes não valia nada, agora poderia ser tudo. Se é que sentia alguma coisa.
Haveria ainda tempo?
Mas tempo para que?
Nem rumo, nem ideias, nem sua voz sobressaía.
Tentara falar, mas não tinha receptor. Nunca dera ouvidos a ninguém, nem a si mesmo. E agora não seria diferente.
Não existia mais vontade.
E ele se deita esperando que... Não, não haviam esperanças, dores e nem mágoa.
Marlon Maia
Voando sobre a Serra dos Doze
Essa imagem é um convite para sobrevoar a Serra dos Doze, conhecida como rampa do vôo livre, quem conhece o espaço, com certeza já deve ter se deparado com essa placa nos convidando a ver o mundo por cima.

* Para ampliar a imagem, clique sobre a mesma.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Sobre a nudez e o delírio
Em meio a liberdade sexual, e ascensão do nu artístico
Venho por meio deste vos apresentar o nu delirante,
Sim, essa nudez abençoada pela Loucura
Progenitora da poesia nua, crua e insana.
Pois o que viria ser a nudez sem a mulher que corre loucamente despida pelas ruas?
Não despida de si, mas de valores que a reprime, louca?
Sim, pois em meio tanta repressão, a liberdade nos parece um delírio.
Mulher essa que ao se libertar inspira a si mesma, e ao poeta que com olhos encarcerados admira.
II
Poeta autor de poesias e delírios que nos leva a um mundo novo
Mundo epistêmico,
onde a matéria nada mais é do que um bem contemplativo, nunca possessivo.
Mundo sustentado pelas forças criativas,
pois da criatividade nascem o sol e a vida, dela também nasce Deus em nós
E de Deus nasce a força criativa,
Criatividade livre, e exacerbada
Onde palavras comestíveis são criadas e devoradas alucinadamente
Alimentando ainda mais a força criativa, ao ponto de me permitir brincar de Deus
aliás Deus esta em mim, não preciso buscá-lo lá fora
ele se encontra aqui, assim como o Super Homem anunciado pelo filosofo.
III - Sobre o desejo de ser nu
Nu, ser totalmente nu
sonho cheio de pretensão da humanidade.
ou vocês acreditam que o homem pode tornar-se nu?
Sim, completamente despido, você acredita?
Bom, ser tomado inteiramente pela nudez, sinceramente, desacredito
as vezes estamos vestido, outras rasgando a roupa.
A nudez é um estado que nunca nos terá por inteiro,
pois o frio nos obriga recorrer as vestimentas,
sim o mesmo frio que tememos enfrentar.
IV - Sobre o desejo do delírio
Quem nunca sentiu vontade de delirar nessa vida?
O triste disso, é que muitos querem fazer do delírio a fuga
sim, uma forma de esquecer suas angustias.
O delírio não é uma fuga da realidade, mas sim fonte de inspiração
criatividade, o delírio é para ser amado, e não buscado
pois aquele que ama a si, por conseqüência delira
pois do amor vem a criação, e da criação vem o delírio.
....
Um brinde ao delírio e a nudez!
terça-feira, 26 de julho de 2011
As Portas
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Casa de Drummond
a roda de amigos se forma,
noite de céu limpo e estrelado
idéias, filosofias e discussões nascem e se espalham pelo ar,
assim como a fumaça.
Foco nas palavras, mas sempre em alerta
com o carro que se aproxima.
Lá de cima, aos fundos da casa
ouvimos de longe as máquinas da Vale,
máquinas que levam a vida de nossa cidade
suicídios, acidentes, poeira cinza que cobre o que restou do pico
rejeitos da mineração jogados na lagoa mais abaixo.
A poluição sonora perturba as mentes itabiranas,
o minério que entra para os pulmões, se agregam à alma
deixando as pessoas duras, frias e insensíveis.
A riqueza material que a exploração da vida traz à cidade
entorpece os habitantes, os mantêm escravos do status.
Ah Drummond!
de mero retrato na parede
Itabira se torna a pedra no caminho do itabirano,
cidade apagada, da maldição herdada.
Eita vida besta que não largo meu Deus.
domingo, 24 de julho de 2011
Uma nova Luz
Salve seres brilhantes!
Hoje, dia 24 de julho de 2011 nosso grupo de encontro literário ganha um blog, o qual servirá como meio de divulgação de nossos trabalhos, seja desenhos, poemas, crônicas, fotos e ate mesmo vídeos de nossos encontros. Então desfrutem do espaço, sintam-se a vontade para participar e opinar, o espaço é tão publico quanto a praça que acolheu nosso primeiro encontro.
Por meio desse blog, vocês também terão acesso a nossa agenda e programação dos próximos encontros.
Segue aqui o link de nosso grupo de discussões no facebook.