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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Eterna mente

Eternamente

Estado de consciência alterado

Sinestesia

Aumento o fluxo de pensamentos

Para criar essa poesia.



Percepções apuradas

Perceber que minhas idéias

Não estão certas nem erradas

Mas sim vivas

Com toda simplicidade

De um pensamento complexo.


Vinícius Deiró

domingo, 28 de agosto de 2011

Estrelinha brilha, brilha
como olhos luzindo
o céu.
Estrelinha que vê
o céu do mundo
diz pra ele
que penso nele
e grilinhos encantados
cantam no meu jardim.
                                                         Lilian Valeria

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Compreensão telepática


Vestígios lisérgicos

entre as fendas sinápticas

seria possível algum dia

comunicação telepática?


Telepatia,

Em um grau de compreensão

superior a empatia.


Melhor que entender

É compreender

ou quem sabe

transcender.

Vinícius Deiró

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Allegra Andante

Partiu o psiconauta andarilho
com seus olhos sem brilho
e os espirito radiante.
A beira da estrada se encontra o caminhante
com caixas, pães e mochila.

Floresta, densa e fria
sentimento de nostalgia.
Em meio a pedras e vegetais
falava ele com Deus e os animais.

Alguns, por aqui caminharam
mas, onde chegaram?
Rumaram para seus destinos,
em meio a devaneios e desatinos.

Caminhada pelo céu,
Via-láctea, viagens astrais
Loucuras banais
amargas como fel.


Alessandro Moreira, Vinícius Deiró

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Sorriso de Mona Lisa


E a Mona Lisa e seu retrato sem sentido
Representa um sorriso mítico
Que alimenta a discussão
Será que ela sorria ou não?

E o que eu invento e acredito
É que todo artista traz uma Mona Lisa consigo
Todos nos discutimos um motivo
Acreditando num sorriso
De uma musa que parece não perceber

Faço do seu silencio meu motivo
Meu sorriso de Mona Lisa
Minha duvida, minha sina
Busco entender sua ausência
Fazendo aos poucos você ter consciência
Para então fazer do nosso abrigo meu sorriso

Pedro Macieira

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

7 de agosto 2011

A tela é a janela

Medo diante da tela que me prende

Ouço vozes, diálogos

Crianças, alarme de casa e música.

O rapaz desliga o telefone

De volta à vida,


O alarme continuou ate fecharem a porta.

Ficou apenas a música

Que abriu as portas para o silencio.

Vento frio no corpo quente

Um mergulho em águas escuras

Estamos vivendo no mar

Mar de idéias

Grace Barreto

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Algo que li e gostei.

"VIII
Qualquer coisa
-Você se lembra quando nós dormimos na praia de Boracéia. E não tinha lua nem um pouco de luz pra distinguir as coisas da terra. Tudo era um negro só. Nós estávamos perto do mato e sentíamos aquele cheiro de clorofila misturado com o nosso suor e o cio do nosso sexo. Você lembra? Quando você deitava sobre mim, as estrelas em volta da sua cabeça brilhavam, distantes, e às vezes embaraçavam no teu cabelo e ficavam a um palmo dos meus olhos e depois fugiam rapidamente para o céu. Você se lembra?
-Não lembro disso, porque foram seus olhos que viram. Eu estava do outro lado de você e via e sentia outras coisas. Para mim, tudo exalava de você confundida com a terra, e eu nem te enxergava direito. Eu descobria o teu corpo caminhando nele com os dedos. Naquela noite o prazer e o peso de estar no mundo foram maiores que sempre. E tudo tão simples: nós, nus, deitados na areia perto do mato, trocando pedaços de carne em plena noite. O que será isso?
-Poesia!"
                                          In: PAIXÃO, Fernando. O que é Poesia. Primeiros Passos.


                                                                                Lilian Valéria                                                                                  

Tudo ou nada


Nada se faz na vida
nada, se transforma nesse mundo
nada é assim como o tudo,
porque quando se quer
procura-se fazer tudo,
tudo no mundo passa por transformações.

O nada e o tudo andam juntos
assim como os espírito e a consciência
ora prevalece a força de um
ora a força do outro.


Vinícius Deiró

sábado, 6 de agosto de 2011

Ainda estou fazendo

O que já foi feito,
esta mesmo feito?

Se não o fez,
também não pode desfazê-lo.

Fazer, desfazer, refazer
são etapas que se completam.

Vinícius Deiró

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Momento Poético

Aconteceu.
Passou o instante
lumiar a ideia.
Miscelânea
energia que não é difusa
Não é clara
nem escura.
Brilhante como raio
Enche a alma
Confunde a razão
Balança
Sedimenta
a ação.
Sedimentação.

                                                                                                    Lilian Valeria