Podemos construir e derrubar paredes
Desviar o curso de um rio
Podemos ir além do que os olhos podem ver
Mudar uma paisagem
Podemos nos comunicar a quilômetros
Iluminar com um 'clic'
Mas do que vale isso...?
Se às vezes só precisamos de um uísque e um amor.
Marlon Maia
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quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Lembro
Lembro sempre de você
Que esgota minha paciência
E me deixa de presente
Uma nova consciência
Sim, quase sempre consciente.
Quase sempre sim
Lembra o dia que me prendeu?
Estive ali, no tempo congelado
Até o nascer do sol que derreteu
Que alívio, não estava mais paralisado
Lembra daquele amigo meu?
Que estava entre as bananeiras
Ele via pessoas azuis
O laranja era eu.
Vinícius Deiró
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Nós
Raios de sol
Iluminuras
Frescor da manhã
Hortelã
Somos
Continentes
Oceanos
Éter
Tessituras de sonhos
Transcendências
Só acontecem
Na centelha limiar
De pares
Lilian Valéria
Iluminuras
Frescor da manhã
Hortelã
Somos
Continentes
Oceanos
Éter
Tessituras de sonhos
Transcendências
Só acontecem
Na centelha limiar
De pares
Lilian Valéria
sábado, 24 de setembro de 2011
Praça da estação
praça da estação
praça de estar são
quebro em meu verso
a regra regente em seu universo.
Vinícius Deiró
sábado, 17 de setembro de 2011
Sobre a árvore...Em Belo Horizonte.
A árvore é democrática
Acolhe o soldado
descansa com sombra
o menor e o cavalo.
Vê só a árvore
Sol de meio-dia
Sol a pino no céu
caço sombra da copa folhuda
pode chegar que dá pra todo mundo.
A árvore com abraço verde
faz a cabeça
pendura a rede
que nesse mundo de meu Deus
Ela sobe
espalhando
harmonias no ar...
Lilian Valéria
Acolhe o soldado
descansa com sombra
o menor e o cavalo.
Vê só a árvore
Sol de meio-dia
Sol a pino no céu
caço sombra da copa folhuda
pode chegar que dá pra todo mundo.
A árvore com abraço verde
faz a cabeça
pendura a rede
que nesse mundo de meu Deus
Ela sobe
espalhando
harmonias no ar...
Lilian Valéria
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Janela Aberta
A porta se mantém fechada
Abstenho-me da voz
Ausência de luz e tiros as esmo
Pessoas traídas por suas próprias palavras
Janela aberta
Dêem-me licença, quero passar
Cansei disso aqui,
Vou sair para voar.
Vinícius Deiró
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Falta de inspiração
Por falta de leitura
Faço a poesia da rocha
Com a palavra seca e dura
Por preguiça
Faço a poesia vazia
Sem conteúdo, enchendo linguiça
Num vôo ao espaço
Faço a poesia livre
Gravidade zero
Sem rima, métrica ou com paço.
Vinícius Deiró
domingo, 4 de setembro de 2011
Alegórico
O desejo
transcorre todo corpo
A pele sente
seu cheiro
Os ouvidos
podem te ver
Os olhos
sentem seu toque
Mas ai a
distância,
Que não
passa de alguns metros
Vem findar
toda alegoria
E o que
estava tão perto
A ponto de
não se poder respirar
Sem causar
arrepios
Desaparece
Equivoco...
Sobrevive
Nos mais
puros devaneios
Quando os
olhos se fecham
Marlon Maia
Poema riscado
Que te espera
Se nem ao menos
Sei o que se passa?
Se o presente me é
estranho
O futuro uma
incógnita
E o passado fede
à menção existencial
no presente?
Pena não
Lágrimas constatam
a estupidez de guerras
e a fome que sinto
visceral pela vida
não termina no pão
distribuído em mutirão
aos domingos
Porque a fome
que sinto visceral
pela vida
Sacia-se numa verdade
diminuta
num afago de asas
na irmandade dos opostos
na largura dos seus claros
de sol e água.
Lilian Valéria
Se nem ao menos
Sei o que se passa?
Se o presente me é
estranho
O futuro uma
incógnita
E o passado fede
à menção existencial
no presente?
Pena não
Lágrimas constatam
a estupidez de guerras
e a fome que sinto
visceral pela vida
não termina no pão
distribuído em mutirão
aos domingos
Porque a fome
que sinto visceral
pela vida
Sacia-se numa verdade
diminuta
num afago de asas
na irmandade dos opostos
na largura dos seus claros
de sol e água.
Lilian Valéria
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Sobre o caos
Criar o caos é um ato desnecessário
O caos é criativo
Ele se cria e se instala
Não pede licença
Chega e esgota minha paciência
O caos é louco
O caos é a origem.
Vinícius Deiró
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